terça-feira, 26 de junho de 2012

Expresso2013: O herói contemporâneo

O Autonomia Carioca iniciou uma nova fase do projeto O Herói. Começamos a pensar como seria o herói contemporâneo, e nada como ver Tempos Modernos. A professora da Sala de Leitura Mônica Cyríaco fez um apanhado do que já vimos até agora sobre as figuras heróicas para que os alunos pudessem comparar com o que seria apresentado pelo filme. Pediu que ficassem atentos para o que parecesse estranho e como poderiam caracterizar o personagem principal. Apresentada a primeira metade, concluiremos no dia seguinte.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

8o ano: Eu, Robô

Começamos a exibição do filme após trabalharmos Revolução Francesa e Revolução Industrial. A atividade tem por objetivo reforçar alguns conceitos iluministas, ressaltar as questões político-econômicas do modelo que se desenvolve após essas revoluções e apresentar a questão da escravidão sob a perspectiva de governos iluministas. Já na introdução do filme, peço que os alunos prestem atenção às relações de trabalho apresentadas e que questões filosóficas o personagem Sonny apresenta durante o filme. Já deixo como pista o que significaria o título Eu, Robô.
Concluído a exibição, relembrei que refletissem e, se possível, escrevessem sobre as questões acima. Solicitei, para iniciarmos um debate, que me trouxessem um desenho que representasse o desenho feito pelo Sonny no filme e um texto que explicasse o seu significado. Além disso, lancei o primeiro desafio baseado no filme:

Desafio 4.1
a) Qual é o significado do nome Sonny?
b) Spooner pode ser chamado de ciborgue. O que significa isso?
c) Qual é a fonte de inspiração para o filme Eu, Robô?
Respostas aqui nos comentários ou, preferencialmente, no grupo do Facebook Brigadeiros da Oitava Patente.

9o ano: A Onda

A apresentação do filme foi dividida em duas partes. Foi feita uma introdução antes de apresentar o filme, com um breve comentário sobre onde acontece o filme e porque ainda pensar o nazismo é importante na Alemanha. Houve uma breve interrupção durante a 1a. parte, quando a professora Helena Ferreira fez comentários sobre as características fascistas apresentadas até então. Ao final da primeira parte, foi solicitado que os alunos refletissem a) sobre os objetivos do professor para desenvolver a atividade apresentada no filme e b) sobre o momento que a violência surge e de que forma. Ao final da apresentação da 2a. parte, formamos um círculo e dividimos o debate em três momentos. 
1o. momento: discutimos as duas questões que foram solicitadas para serem refletidas. Conduzimos o debate analisando a estratégia do professor de valorizar o coletivo enquanto impunha um sistema hierárquico centralizado, ao mesmo tempo que, para reforçar a identidade do grupo, fez-se necessário espelhá-lo em um outro, o que gera os pontos de conflito.
2o. momento: revimos a primeira aula do professor, apresentando as primeiras características para o desenvolvimento de uma autocracia. Destacamos na conversa a ideologia, o nacionalismo e a insatisfação presente em uma crise política e econômica; a disciplina como oposição ao excesso de liberdade.
3o momento: comparamos as questões apresentadas pelo filme com a realidade vivida pelos alunos. Foi proposto que refletissem sobre o coletivo se responsabilizando pelo que é realizado na sala de aula, o que será desenvolvido em um próximo encontro.

1o desafio baseado no filme:


Desafio 6.1

A capa do filme não tem correspondência com qualquer cena apresentada no filme. Sobre isso, responda:
a) Quais são os erros?
b) Que interpretação podemos fazer dos elementos visuais alterados na capa? O que eles significam?
Respostas aqui nos comentários ou, preferencialmente, no grupo do Facebook Brigadeiros da Nona Patente.


domingo, 10 de junho de 2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Apresentação para o 9o ano

Desafio 5.2




5.2.1 - Continuando a atividade baseada no filme ‘A Ilha’, nos concentraremos agora no uso da propaganda. O vídeo que acompanha a tarefa, assim como o anterior, também é da Apple. Para iniciarmos a tarefa, uma primeira questão:

a) O trecho do filme 'A Ilha' apresentado possui pelo menos três sinais de propriedade. Quais são?
b) Qual é a mensagem da propaganda da Apple?
c) Tal mensagem apresenta uma contradição. Qual seria?

5.2.2 - No debate em sala sobre o vídeo, verificamos que há o uso intenso de campanhas visuais para convencer os residentes do complexo apresentado no filme. Para aprofundarmos o assunto, vamos observar as imagens abaixo e responder o seguinte:























a) Descreva a mensagem de cada uma das imagens.
b) As duas imagens atacam alguém, alguma coisa ou alguma ideia. O que seria?
   c) Como podem ser identificados os protagonistas e os antagonistas de cada uma das imagens?
   d) A que trecho de 'A Ilha' esses cartazes podem ser relacionados?

Mural ao longo do 1o Semestre













terça-feira, 5 de junho de 2012

Desafio 3.2




Por que o código civil napoleônico foi importante para a burguesia?
Em que fase da Revolução Napoleão tornou-se general?
Por que Napoleão dominou o Egito?
O que está acontecendo na França no exato momento do início do filme sem legendas?
De quem são os móveis cobertos por lençol?
A que fase da Revolução corresponde essa cena?
Por que a música escolhida para tratar de Napoleão chama-se ‘The world is mine”?

Desafio 3.1




“Liberdade, Igualdade e Fraternidade era um disfarce”. Os três conceitos apresentados eram defendidos por que conjunto de ideias?
“O povo foi traído”. Das três fases da Revolução, em duas há uma noção de traição ao povo. Por quê? Em qual fase o povo esteve representado no poder revolucionário?

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Desafio 5.1

O filme ‘A Ilha’ é uma ficção científica distópica. O assunto foi tratado recentemente em O Globo ao falar de como são valorizadas as histórias distópicas, como pode ser lido aqui. Dê uma lida no texto e responda:
a) O que é distopia?
b) Segundo o texto, por que esse tipo de história é valorizado?
c) Qual é sua opinião sobre isso?
Recentemente conversamos sobre o livro ‘1984’, de George Orwell. A partir dele, foi produzido um filme que, posteriormente, inspirou o comercial da Apple. Estes produtos também podem ser considerados obras distópicas. Pesquise e responda:
a) Por que o livro ‘1984’ é considerado uma obra distópica?
b) Que elementos visuais da propaganda da Apple remetem ao filme?
c) Que ideias apresentadas pela propaganda remetem à obra?
d) Refletindo sobre as questões (b) e (c), indique por que a propaganda também tem traços distópicos e o que ela propõe como alternativa.

Um futuro sombrio


 O futuro é assustador. Pelo menos, isso é o que imaginam os autores de livros distópicos. Filão literário do memento entre adolescentes, esse caldeirão de violência, controle social e romance, que se tornou sucesso pelas mãos de Suzanne Collins, com a sua série ‘Jogos vorazes’, segue rendendo Best-sellers. Está chegando ao Brasil ‘A missão’, segundo volume da trilogia ‘Mundo em caos’, cujos direitos cinematográficos foram comprados pela Lionsgate, mesmo estúdio do blockbuster estrelado por Jennifer Lawrence. O filme será roteirizado por Charlie Kaufman, aclamado por ‘Quero ser John Malkovich’ (1999) e ‘Brilho eterno de uma mente sem lembranças’ (2004).
Escritor de ‘Mundo em caos’, Patrick Ness não apenas vende muito (quase um milhão de livros da série já foram comercializados) como também coleciona elogios da crítica. Em 2011, ele faturou a Carnegie Medal, principal prêmio da literatura infanto-juvenil no Reio Unido.
Ao mesmo tempo, o escritor foi alvo de críticos que condenam o ingrediente da violência nos seus livros. A história de ‘Mundo em caos’ se passa no futuro, em um planeta parecido com o nosso, mas onde homens e cachorros ouvem os pensamentos uns dos outros, e apenas as mulheres são ‘silenciosas’. Em meio a esse ‘ruído’, vive Todd Hewitt, último garoto da cidade de Prentissburgo, que está a um mês de completar 13 anos. No entanto, as verdades sobre tudo o que ele conhece desmoronam após Todd encontrar uma menina pela primeira vez. A partir daí, os dois começam uma frenética e sangrenta caçada.
- O mundo já é muito ruidoso. Estamos o tempo todo na internet, trocando mensagens de texto no celular, no Facebook. Especialmente se você for um adolescente. Eles ficam falando uns com os outros e de si mesmos. Então, pensei como seria um planeta em que fosse obrigatório contar para todo mundo tudo o que você pensa – explica Ness, em entrevista ao Globo por telefone, de Londres.
O segundo livro da trilogia começa com o casal preso e inclui momentos de torturas psicológicas e físicas. Seguindo a linha de ‘Jogos vorazes’, a violência está presente, mas não é gratuita. Dilemas morais, sexismo e decepção política também são elementos da saga. São temas duros até mesmo para adultos, e que, levados para o ambiente jovem, geram críticas comuns a diversos autores adeptos da distopia.
Além de não gostar de rotular seu trabalho como distópico, Ness nega que seus livros sejam sombrios demais. Para o autor, que já deu aulas na Universidade de Oxford e julgou concursos literários para adolescentes, quem o acusa disso deveria ler os textos escritos pelos próprios jovens.
- Essas pessoas deveriam ler o que os adolescentes escrevem, as histórias deles sobre eles próprios. É muito, mas muito mais sombrio do que qualquer coisa que eu poderia escrever – afirma Ness. – Quando escrevo para adolescentes, preciso falar a verdade sobre o lado sombrio da vida, sobre o que é difícil e duro. Se eu digo a verdade sobre coisas ruins, fica também mais verdadeiro quando escrevo sobre amor e esperança.
Esse clima pesado caiu no gosto dos jovens. No Brasil, 2012 está sendo o ano da distopia. Com vendas alavancadas pelo filme ‘Jogos vorazes’, os três livros da série homônima estão nas listas dos mais vendidos no país. Pelo mundo, já são mais de 36 milhões de cópias comercializadas. A saga descreve um mundo cheio de miséria no qual adolescentes são obrigados a lutar por sua sobrevivência num programa de TV.
Várias editoras vão publicar títulos na linha da distopia. A Intrínseca, que já lançou ‘Delírio’, de Lauren Oliver, tem na manga ainda ‘Caminhos de sangue’, de Moira Young. Já a Rocco virá com ‘Todas as coisas que já fiz’, de Gabrielle Zevin, e a Bertand Brasil, com ‘Wunderkind’, de D’Andrea G.L.
Muita gente vê a ascensão do gênero ligada à crise econômica nos países desenvolvidos, que gera forte desemprego e falta de perspectiva entre os jovens. Mas, na opinião de Ness, o sucesso da distopia vem da identificação entre personagens e leitores.
- Distopia é a história de uma sociedade que está entrando em colapso. O protagonista não conhece as regras desse mundo e precisa descobrir na marra. Ao mesmo tempo, ele ganha várias responsabilidades de um adulto, mas sem ter nenhum benefício, nenhuma das coisas boas de ser um adulto. Se você pensar dessa maneira, é assim que os adolescentes se sentem – argumenta.
O escritor não esconde a empolgação com a adaptação dos livros para o cinema.
- Mal posso esperar para ver o filme pronto – diz Ness.

Texto publicado em O Globo de 21.05.12.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

9o ano: A Ilha



Após concluirmos a I Guerra, começamos a trabalhar o período entre-guerras, com destaque para a Revolução Russa e sua Guerra Civil (1917-1921), a crise econômica e as novas alternativas de poder que surgiriam nesse período. Para debatermos este último aspecto, trouxe como problematização o filme A Ilha. A apresentação deu-se da seguinte forma:

1a etapa: introdução do tema

Relembramos que no fim do século XVIII uma nova de sociedade surgira, baseada na burguesia e sustentada ideologicamente pelos princípios iluministas de liberdade e igualdade que só poderiam existir se houvesse como garantia a figura da propriedade. No início do século XX, outra grande mudança, com o surgimento de uma sociedade baseada no proletariado que, para manterem as condições de igualdade e liberdade, precisariam suplantar a noção de propriedade privada pela noção de propriedade pública. O motor regulador da sociedade passa a ser o trabalho.
Baseados então nesses quatro conceitos, liberdade, igualdade, propriedade e trabalho, pedi que prestassem atenção na sociedade que seria apresentada pelo filme. Avisei que não era uma representação fiel da sociedade do século XX, mas uma ficção, do gênero científico.

2a etapa: análise dos conceitos

O filme foi pausado no momento que o personagem principal, Lincoln, encontra uma mariposa. Questiono então a turma tentando analisar como se apresentam os quatro conceitos no filme.

3a etapa: análise de imagem

O filme foi pausado quando os protagonistas saem do complexo. Ao pedir que os alunos tentassem associar alguma cena a outro filme que já tenham visto, o mais comum foi relembrarem Matrix e O Show de Truman. O primeiro pelos sistemas usados, o segundo pelos conceitos apresentados. Ao estabelecermos os conceitos sobre a comunidade do complexo, procurei chamar a atenção para o fato que todo o sistema estava organizado pelo princípio da ciência, em um espaço que não caberia a religião. Questionados sobre a razão dos personagens presos no complexo médico não fazerem questão da liberdade, todos entenderam que era em razão de uma ameaça de contágio, e que o sentimento associado a isso é o medo. Questionados sobre como a administração do complexo transmitia a sensação de medo, relacionaram o bombardeio de imagens dos retidos, os monitores o tempo todo lembrando do contágio e as placas que sinalizavam perigo. Relembramos que as informações são ocultadas e falsas informações são transmitidas. Falei brevemente então sobre censura e propaganda, e que seriam nossos próximos alvos de análise.